Até então, o único time
brasileiro a vencer o Temível Boca Juniors, numa final de Libertadores,
precisou do Lendário Pelé para realizar tal feito. Depois disso, o Boca Jamais
foi batido por um time brasileiro em finais. Já em 2012, a história se repetia
com a presença da equipe Argentina e um brasileiro no confronto final da taça
Libertadores da América. Dessa vez, cabia ao Corinthians realizar essa missão
quase impossível: bater o Boca Juniors. Parecia que tudo daria errado, pois como já
mencionado, o time argentino é praticamente imbatível em finais, principalmente
contra times brasileiros; o Corinthians nunca havia conquistado a América,
aliás sequer havia chegado a uma final desse torneio continental; o Boca fora
de casa e já detentor de 6 conquistas jogava sem pressão nenhuma; enquanto o
Corinthians sentia a pressão por jogar em casa e ainda não ter conquistado
nenhum título dessa magnitude. Cabia, portanto, ao Corinthians botar os pingos
nos is dessa história. O ineditismo, o impossível, o inacreditável, o incrível Boca
foram dando lugar ao inevitável. Bola na área do Boca e, após desvio de Jorge
Henrique, Danilo dominou e numa jogada que lembrou o Democrático Dr. Sócrates,
serviu de calcanhar ao Emerson Sheik que em condições de jogo dominou na risca
da pequena área e superou o goleiro Sosa, conferindo um a zero para o Corinthians
frente ao Boca. Essa jogada foi um verdadeiro coice na equipe argentina que
desnorteada com a raça peculiar e a movimentação corinthiana foi se perdendo em
campo e num erro inacreditável da sua linha de zaga permitiu mais uma investida
do ataque corinthiano, mais uma vez com o Sheik que novamente testou e venceu o
goleiro Sosa. Rápido e rasteiro o Corinthians decretava a conquista da América
pela primeira vez, de maneira invicta e em cima do maior time das Américas nos
últimos anos. Coice neles, Corinthians – o libertador da América.
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