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quarta-feira, 4 de julho de 2012

UM COICE NA LINDA HISTÓRIA DO BOCA



     Até então, o único time brasileiro a vencer o Temível Boca Juniors, numa final de Libertadores, precisou do Lendário Pelé para realizar tal feito. Depois disso, o Boca Jamais foi batido por um time brasileiro em finais. Já em 2012, a história se repetia com a presença da equipe Argentina e um brasileiro no confronto final da taça Libertadores da América. Dessa vez, cabia ao Corinthians realizar essa missão quase impossível: bater o Boca Juniors. Parecia que tudo daria errado, pois como já mencionado, o time argentino é praticamente imbatível em finais, principalmente contra times brasileiros; o Corinthians nunca havia conquistado a América, aliás sequer havia chegado a uma final desse torneio continental; o Boca fora de casa e já detentor de 6 conquistas jogava sem pressão nenhuma; enquanto o Corinthians sentia a pressão por jogar em casa e ainda não ter conquistado nenhum título dessa magnitude. Cabia, portanto, ao Corinthians botar os pingos nos is dessa história. O ineditismo, o impossível, o inacreditável, o incrível Boca foram dando lugar ao inevitável. Bola na área do Boca e, após desvio de Jorge Henrique, Danilo dominou e numa jogada que lembrou o Democrático Dr. Sócrates, serviu de calcanhar ao Emerson Sheik que em condições de jogo dominou na risca da pequena área e superou o goleiro Sosa, conferindo um a zero para o Corinthians frente ao Boca. Essa jogada foi um verdadeiro coice na equipe argentina que desnorteada com a raça peculiar e a movimentação corinthiana foi se perdendo em campo e num erro inacreditável da sua linha de zaga permitiu mais uma investida do ataque corinthiano, mais uma vez com o Sheik que novamente testou e venceu o goleiro Sosa. Rápido e rasteiro o Corinthians decretava a conquista da América pela primeira vez, de maneira invicta e em cima do maior time das Américas nos últimos anos. Coice neles, Corinthians – o libertador da América.

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