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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CORINTHIANS, CAMPEÃO DA LIBERTADORES?

Caros amigos, voltei com uma grande novidade: o  melhor toque de bola do mundo hoje é do Barcelona. Mas não é só isso: eu venho dizer também que, falando em toque de bola,  há um certo tempo que venho observando qual equipe de futebol das Américas é a melhor neste quesito. Em relação a clube o melhor toque de bola da América hoje é o praticado pela Universidad de Chile, campeã recentemente da Copa Sulamericana. Já em relação a Seleções o toque mais refinado da América é o da Seleção equatoriana. E o Brasil? Onde fica nisso tudo? O Brasil, hoje , nesse quesito; pasmem meus amigos, está atrás até da Venezuela que inclusive já venceu nossa seleção canarinho por 3 x 0 coisa que em tempos atrás era impossível de imaginar. O fato é que os venezuelanos realmente vem aprendendo a jogar um futebol competitivo.
Despejado tudo isso, eu sei que vocês querem saber porque razão o equador, detentor desse bom toque de bola, não ganha nada. A explicação vem na diferença entre o futebol bonito, o futebol competitivo e o futebol bonito e competitivo. O primeiro é o Equador, o segundo é a LaU e o terceiro é o Barcelona. E onde o Corinthians entra nisso tudo. Bem, se o Corinthians quer mesmo ser campeão da Libertadores não pode cometer o mesmo erro do Santos no mundial (quando não estudou, nem se preparou para encarar o Barcelona) ou seja, é necessário estudar e se preparar para um adversário que o Timão certamente enfrentará: a LaU.  E os times Brasileiros? Onde estão, de fato, nesse novo contexto do futebol? Essa eu respondo citando Guardiola, o técnico do Barcelona. Quando ele disse em entrevista que cresceu ouvindo o seu pai dizer que os brasileiros faziam o que o Barcelona faz hoje ele errou apenas em um ponto. Não é o toque de bola que o Brasil ostentava que é parecido com o do Barcelona e sim todo o resto, ou seja, a genialidade que os jogadores do Barça possui  hoje o Brasil perdeu no final dos anos 80 início dos 90. A boa notícia é que o Brasil ainda pode resgatar tudo isso. O primeiro passo é trabalhar o ENTROSAMENTO. Um time entrosado pode até não ser campeão, mas vai funcionar e vai ser competitivo. O segundo passo é reconhecer que o futebol mudou e vem mudando a cada dia. Hoje, o jogador é uma máquina e toda máquina precisa de Combustível para funcionar. Por isso, um bom preparo físico é imprescindível. Sem ele, gênios como Ronaldo não consegue jogar, uma vez que, no futebol atual a busca não é pela bola e sim, pelo espaço necessário para trabalhá-la de preferência no campo do adversário. E, para que isso ocorra é necessário muita mobilidade e movimentação constante de toda a equipe e para isso volto a ressaltar a importância do bom preparo físico do atleta.O Terceiro passo, é a visão do treinador. Ele precisa enxergar questões básicas como a tridimensionalidade da linha da bola, ou seja, saber que a linha da bola é 3D e reconhecer que os esquemas táticos tão usados até hoje só servem para organizar os jogadores no momento da saída de bola no grande círculo, mas que durante o jogo a movimentação dos jogadores exige que esse esquema mude constantemente, ou seja, o mesmo time, dentro da mesma partida se defende de um jeito, ataca de outro, prende a bola de um jeito, acelera o jogo de outro e o somatório dessas ações é que define a postura da equipe em campo e o resultado. O quarto e último passo, torcida brasileira, que poderia muito bem ser o primeiro passo é o PLANEJAMENTO. O improviso funciona uma, duas vezes e pode até gerar um resultado imediato, mas não gera uma semente, não deixa frutos, não deixa uma escola. Portanto, a equipe brasileira que consegui enxergar essas novas necessidades exigidas pelo futebol atual e trabalhar no intuito de superá-las, fatalmente será campeã dos torneios que eventualmente disputar, inclusive da Libertadores. E, falando em Libertadores, por que não o Corinthians?

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