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domingo, 10 de abril de 2011

A bola é mesmo uma festa

    O mundo é mesmo uma bola, quer dizer, a bola é mesmo uma festa. Enfim, vocês entenderam. E, falando em bola vamos pro jogo. E, falar em jogo é falar em resultado. Falar em resultado, no entanto, nos remete a análise. E a análise desse final de semana é que me parece que os visitantes se deram melhor dentro de campo: São Caetano, Flamengo, São Paulo, enfim, todos visitantes, sairam dos seus jogos com vitória. Este é um ponto que me chamou a atenção nesse fim de semana. O outro, e também muito batido, comentado é o fato de muitos âncoras esportivos, sobretudo de rádio, perguntarem ao comentarista ( a quem eu prefiro chamar de teórico da bola, no caso dos esportes redondos) aquela célebre pergunta: e aí fulano, o resultado foi justo? Desde já, eu deixo a minha opinião em relação a essa pergunta dizendo que só considero um resultado " injusto" quando a arbitragem da partida comete um erro muito gritante, sendo negativamente decisivo no placar do jogo. Afinal, o julgamento de um árbitro, equivocado ou não, é definitivo. Dito isto, concentro as minhas forças na explicativa do porquê dessa minha opinião a respeito de tão célebre pergunta. E, eu explico: visualizemos uma partida em que um time arremate mil vezes tentando bater a meta adversária e fracasse em todas elas, seja por chutar para fora, ou por acertar os zagueiros adversários, ou por parar no goleiro; enfim, o fato é que ele apesar do volume de jogo adquirido não conseguiu tirar o zero do placar e, enquanto isso o seu adversário em apenas um arremate consegue fazer o seu gol e sai de campo com a vitória. Neste caso, eu prefiro enfatizar o mérito de quem foi mais objetivo. Isso sim é justo. Mas, e a posse de bola do time que saiu derrotado? E o volume de jogo? E aquelas que bateram na trave? Tudo isso não serve para nada? Sobre isso, meus amigos, eu digo que é muito importante ter posse de bola porque isso muitas vezes funciona, apesar de nem sempre ganhar o jogo. E quando essa posse não funcionar, já que temos um adversário do outro lado também interessado na vitória; a sua proposta de jogo, imprescindivelmente bem definida, tem que sobressair. E, em último caso, se essa proposta não sobressair restará apenas a tática da indução do adversário ao erro, que ultimamente tem funcionado bastante.

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